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domingo, 27 de janeiro de 2013

Igreja Síria Cresce em Meio à Guerra Civil

  
Enquanto a situação do país piora a cada dia, mais e mais sírios encontram Deus e unem-se à Igreja: "Estamos orando e jejuando por esse crescimento da Igreja na Síria há anos."

   


O pastor Ouseph*, de Damasco, na Síria, tem um buraco em cada um de seus ternos. É o resultado de balas perdidas que invadiram sua casa quando ninguém da família estava por perto. Desde que teve início a guerra civil no país, a vida da população tornou-se cada vez mais difícil. Os cristãos enfrentam dificuldades extras, sendo alvo de ameaças específicas, como sequestro e violência brutal.

Embora a Síria tenha uma história cristã, muçulmanos ameaçam cristãos, dizendo para que eles "voltem para o seu próprio país". Em sua perspectiva, os cristãos pertencem ao mundo ocidental.
Desde dezembro de 2012, mais de 10 mil famílias cristãs fugiram de seus lares em bairros que, tão logo, foram tomados por salafistas (movimento reformista islâmico). Eles governam a cidade de Homs e partes da capital Allepo a partir de uma leitura rigorosa da sharia (lei islâmica): "Ao andar na rua, é possível ver pessoas sem mãos. Eles devem ter roubado algo", disse Ouseph. "Aqueles que ainda vivem em suas casas, em bairros anteriormente cristãos, estão em perigo 24 horas por dia", afirmou.
Bombas
O som da guerra é frequente ao redor da casa do pastor Ouseph. Todas as noites ele prepara suas duas filhas para o que possa acontecer: "Se uma bomba explodir, você verá muito sangue, e poderá doer um pouco, mas, se morrermos, vamos fechar nossos olhos aqui e reabri-los no céu", diz ele, convicto de sua fé. "Embora a guerra em Damasco não seja tão feroz quanto em outras áreas do Estado, aqui, as pessoas também estão com muito medo. Simplesmente não há segurança em qualquer lugar, nem mesmo dentro de casa. Todas as manhãs, antes de entrar e sentar, as crianças verificam as carteiras de suas classes na escola à procura de bombas", contou Hanna, esposa de Ouseph.
Em meio a esta situação, Deus fornece proteção a seus servos: "O Senhor nos livrou muitas vezes, mostrando-nos a localização de bombas para que nós pudéssemos desarmá-las", confessou o pastor. Os cristãos recebem pouco apoio de dentro, ou mesmo, de fora do país. Mas Ouseph reconhece as bênçãos que Deus dá à sua família através do caos na Síria: "Se, aqui na Terra, não houver nada no que confiar, você tem que confiar em Deus e isso é o que Ele nos ensina através desse período tão duro." 

Refúgio

Neste momento de tristeza, a igreja do pastor Ouseph tem sido um refúgio para muitos cristãos e não cristãos. Mulheres que foram abandonadas por homens que tiveram de lutar na guerra vêm à igreja para ouvir sobre o Evangelho de Jesus.

Mesmo sobrevivendo em meio aos conflitos, a igreja viu suas orações, pelo povo de Homs, cumpridas de uma forma que nunca havia esperado: "Já há muitos anos, nós temos orado e jejuado pela abertura de uma igreja de nossa denominação em Homs", explica o pastor Ouseph, "mas Deus tinha outros planos: ele mandou o povo de Homs para a nossa igreja e o resultado disso é o crescimento que está acontecendo ali. A fé desses irmãos tem sido renovada mesmo durante a crise".
Os cristãos que fugiram de suas casas perderam tudo: suas fontes de renda, escolaridade de seus filhos e qualquer tipo de ajuda médica. A Portas Abertas está ajudando diretamente a igreja local na Síria e fortalecido os crentes para que eles perseverem até o final. O incentivo é para que a igreja continue a crescer no país. A parceria com igrejas locais possibilita o envio de ajuda a mais irmãos necessitados. Também é fornecido suporte médico e auxílio para que as famílias desalojadas encontrem abrigo.

O trabalho mais importante da Portas Abertas, porém, é o encorajamento espiritual dos cristãos, proporcionando-lhes treinamento bíblico e literatura cristã, incluindo Bíblias: "É importante que a Igreja permaneça no seu lugar", ressalta Hanna, "se as igrejas deixarem o país, a Síria estará espiritualmente destruída."

Televisão

Cristãos não sabem o que esperar do futuro. Embora os salafistas reivindiquem a aceitação de cristãos na sociedade e no governo, crentes veem o país através de uma realidade diferente: "Nós não concordamos com o regime atual, mas tememos o governo islâmico que pode vir no futuro, já que ele pode ser ainda pior, especialmente para àqueles que creem em Jesus." A fé dos cristãos sírios é muito forte. Ouseph e sua família pararam de assistir televisão porque, em sua opinião, as emissoras só compartilham mentiras. Ao invés disso, se voltam para Deus todas as manhãs e pedem para que Ele os guie durante o dia e lhes proporcione tudo o que precisam saber.

As pessoas em sua igreja seguem o exemplo: "Nossas notícias vêm do céu", disseram eles. É o que lhes dá paz e força para continuar. "Se continuarmos a orar, Deus vai fazer algo incrível, é o que todos nós sentimos", concluiu o pastor Ouseph.

*Nome trocado para a segurança do cristão.
Tradução Ana Luíza Vastag 
 
 Peço aos amados irmãos que incluam em vossas orações esta igreja. 
 
A PAZ DO SENHOR QUE DEUS CONTINUE VOS ABENÇOANDO
 
 
 

sábado, 7 de abril de 2012

Oremos Pelos irmãos do Sudão - Texto do Blog Pr. Renato Vargens

O meu amigo, Mário de Freitas, encontra-se desde  3 de abril no Sudão do Norte. Mário preside a MAIS que é uma organização que apoia a Igreja sofredora.

Bom, Mário me informou que há poucos dias o presidente  sudanês determinou um prazo para que os cristãos deixassem o país. A data estipulada foi 08 de Abril . 

Mário também me disse que  os pastores sudaneses tem tentado nos últimos dias encontrar a linha emocional correta entre a fé e o desespero. Na verdade, ninguém sabe como serão os próximos dias. Não sabem se os filhos poderão seguir normalmente na escola. Não sabe se as esposas estarão em segurança nas ruas e nos mercados. Não sabem como e onde estarão os irmãos de fé.

Alguém chegou a questionar por que eles não iriam para o Sudão do Sul, se lá gozariam de maior segurança. As razões são três. Primeiro, todo processo migratório coletivo é extremamente difícil. Os preços no sul aumentaram absurdamente, após a emancipação do país. Há muitos estrangeiros, funcionários de organizações humanitárias, diplomatas e negociantes, o que também inflaciona. Se todos vão para o mesmo lugar, é natural que se gere concorrência naquele destino.

Segundo, a questão do vínculo afetivo é importante. Muitos cristãos pertencem etnicamente ao Sul, por serem filhos de tribos daquela região, mas nasceram e cresceram no norte. Têm uma vida aqui em Khartoum. É aqui que seus sonhos foram gestados, aqui estudaram, aqui conheceram seus cônjuges. Não querem sair de casa porque estão em casa.

Por último, o motivo que poucos entendem: há toda uma questão étnica em jogo. Muitos cristãos do norte são árabes – não são originários de raças tribais negras, do sul do Sudão. Eles são ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo, o que constitui, por si só, um crime mortal. Esses irmãos não podem se identificar no norte, mas não teriam espaço no sul, pois são naturais do norte, do país que tem sido historicamente o opressor.

Caro leitor, diante destas informações resta-nos orar pelos nossos irmão sudaneses, rogando ao SENHOR  da Glória que os livre do mal.  Além disso, está rolando também uma campanha no twitter pedindo liberdade no Sudão. Vamos levar a a TAG  #freesudan  ao top 10 mundial e com isso pressionar o governo sudanês a não promover uma chacina aos cristãos.
Renato Vargens


Fonte: Blog do Pr. Renato Vargens 








Peço aos seguidores desta Blog que orem pelos irmãos do Sudão. Também peço que divulguem este pedido. 

Peço que também confiram o texto do Blog MAIS

A PAZ DO SENHOR QUE  DEUS CONTINUE VOS ABENÇOANDO